O que é RDA?

O Resource Description and Access (RDA) é um conjunto de diretrizes utilizado para a descrição de recursos bibliográficos, como livros, periódicos, músicas, vídeos, entre outros. Ele foi desenvolvido para substituir as antigas regras de catalogação, conhecidas como AACR2 (Anglo-American Cataloguing Rules, 2nd edition), que já estavam defasadas e não atendiam mais às necessidades dos usuários e das instituições.

Princípios do RDA

O RDA é baseado em princípios fundamentais que visam facilitar o acesso e a recuperação da informação. Alguns desses princípios são:

1. Orientação ao usuário: O RDA coloca o usuário no centro do processo de catalogação, buscando atender às suas necessidades e expectativas. Isso significa que as descrições devem ser claras, precisas e relevantes para os usuários.

2. Contextualização: O RDA busca fornecer informações contextuais sobre os recursos, como o contexto histórico, cultural e geográfico em que foram produzidos. Isso ajuda os usuários a compreenderem melhor o conteúdo e a importância dos recursos.

3. Flexibilidade: O RDA permite que as descrições sejam adaptadas de acordo com as características dos recursos e das necessidades dos usuários. Isso significa que não há regras rígidas e fixas, mas sim diretrizes que podem ser ajustadas conforme necessário.

4. Acesso facilitado: O RDA busca facilitar o acesso à informação, tornando as descrições mais claras e organizadas. Isso inclui o uso de vocabulário controlado, a padronização de elementos descritivos e a utilização de links para recursos relacionados.

Estrutura do RDA

O RDA é dividido em três partes principais:

1. Regras gerais: Essa parte estabelece os princípios e conceitos fundamentais do RDA, como as diretrizes para a criação de descrições, a estrutura das descrições e as regras para a escolha de pontos de acesso.

2. Regras específicas: Essa parte aborda as regras específicas para a descrição de diferentes tipos de recursos, como livros, periódicos, músicas, vídeos, entre outros. Cada tipo de recurso possui suas próprias diretrizes e exemplos.

3. Apêndices: Os apêndices do RDA fornecem informações adicionais e exemplos práticos para auxiliar na aplicação das regras. Eles abordam temas como a descrição de recursos especiais, a criação de pontos de acesso para pessoas, lugares e eventos, entre outros.

Benefícios do RDA

O RDA traz diversos benefícios para os usuários e as instituições que utilizam as suas diretrizes. Alguns desses benefícios são:

1. Melhor acesso à informação: O RDA busca facilitar o acesso à informação, tornando as descrições mais claras, organizadas e relevantes para os usuários. Isso ajuda a melhorar a recuperação da informação e a experiência do usuário.

2. Maior flexibilidade: O RDA permite que as descrições sejam adaptadas de acordo com as características dos recursos e das necessidades dos usuários. Isso proporciona maior flexibilidade na catalogação e na recuperação da informação.

3. Padronização internacional: O RDA é utilizado em diversos países ao redor do mundo, o que facilita a interoperabilidade entre sistemas e instituições. Isso significa que as descrições criadas de acordo com o RDA podem ser compartilhadas e utilizadas por diferentes usuários e sistemas.

4. Atualização constante: O RDA é um conjunto de diretrizes em constante evolução, que busca acompanhar as mudanças no mundo da informação. Isso significa que ele está sempre atualizado e adaptado às novas necessidades e tecnologias.

Considerações finais

O RDA é uma ferramenta essencial para a descrição de recursos bibliográficos, que busca facilitar o acesso à informação e melhorar a experiência do usuário. Com suas diretrizes flexíveis e orientadas ao usuário, o RDA contribui para a padronização internacional e a interoperabilidade entre sistemas e instituições. Portanto, é fundamental que profissionais da área de biblioteconomia e documentação estejam familiarizados com o RDA e suas práticas de catalogação.

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