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Dicas Eficazes para Aliviar Cólicas em Bebês e Proporcionar Conforto
Cuidar de um bebê com cólicas pode ser desafiador! Muitas vezes, o conforto do seu pequeno parece uma missão impossível, mas não se preocupe. Aqui, vamos te ensinar a identificar as cólicas e algumas dicas valiosas para ajudar a aliviar esse desconforto. Afinal, entender esses sinais pode fazer toda a diferença na experiência tanto do bebê quanto dos pais!
Como identificar cólica em bebês: a regra de três
Entender se o choro do seu bebê é cólica pode ser um desafio. Muitos pais ficam aflitos sem saber o que fazer. Existe uma forma conhecida para ajudar a identificar a cólica, chamada Regra de Três. Ela foi criada por um pediatra, Dr. Morris Wessel, há muitos anos e ainda é usada como guia. Vamos ver como ela funciona?
A regra diz que um bebê provavelmente tem cólica se ele chora:
- Por mais de três horas por dia.
- Por mais de três dias por semana.
- Por mais de três semanas seguidas.
É importante lembrar que o bebê precisa estar saudável e bem alimentado fora desses momentos de choro. Se ele tem febre ou outros sinais de doença, o choro pode ser por outro motivo.
Detalhando a Regra de Três
Vamos entender cada parte dessa regra. Três horas de choro por dia pode parecer muito tempo, e realmente é! Esse choro costuma ser intenso, difícil de acalmar. Muitas vezes, acontece no mesmo horário, geralmente no fim da tarde ou à noite. Não é um chorinho qualquer de fome ou sono, é um choro mais desesperado.
A parte de três dias por semana significa que esse padrão de choro intenso não acontece todos os dias, mas é frequente. O bebê pode ter dias mais calmos, mas em pelo menos três dias da semana, a crise de choro aparece forte.
E por último, três semanas seguidas indica que não é algo passageiro. Se o bebê tem esses episódios intensos de choro por várias semanas, seguindo as condições de horas e dias, a cólica é uma suspeita forte. Geralmente, a cólica começa por volta das duas ou três semanas de vida e pode durar até os três ou quatro meses.
Sinais que Acompanham o Choro da Cólica
Além da Regra de Três, outros sinais podem ajudar a identificar a cólica. Durante as crises, o bebê pode:
- Ficar muito vermelho: O rostinho fica avermelhado pelo esforço do choro.
- Encolher as perninhas: Ele pode puxar as pernas em direção à barriga.
- Esticar as pernas e arquear as costas: Outros bebês fazem o movimento contrário, esticando-se todos.
- Fechar os punhos: As mãozinhas ficam cerradas com força.
- Soltar gases: É comum que o bebê solte mais puns durante ou após a crise. A barriguinha também pode parecer dura ou inchada.
- Mostrar desconforto claro: O choro é agudo, estridente e parece que nada consola o bebê.
É fundamental observar o bebê como um todo. Ele está ganhando peso? Se alimenta bem? Fora das crises, ele parece tranquilo e feliz? Se sim, é mais provável que seja cólica.
Diferenciando Cólica de Outros Problemas
O choro é a principal forma de comunicação do bebê. Ele pode chorar por fome, sono, fralda suja, frio, calor ou porque quer colo. Normalmente, esses choros param quando a necessidade é atendida. O choro da cólica é diferente porque continua mesmo depois de verificar tudo isso.
No entanto, é crucial não confundir cólica com problemas de saúde mais sérios. Se o choro vier acompanhado de:
- Febre
- Vômitos fortes (não apenas golfadas)
- Diarreia ou sangue nas fezes
- Recusa para mamar
- Muita moleza ou irritabilidade constante
Nesses casos, procure o pediatra imediatamente. Esses sinais podem indicar uma infecção, alergia alimentar, refluxo gastroesofágico ou outro problema que precisa de tratamento médico.
O Que Fazer e Quando Procurar Ajuda
Identificar a cólica usando a Regra de Três e observando os sinais é o primeiro passo. Saber que é algo comum e passageiro pode trazer algum alívio aos pais. A cólica não é culpa de nada que os pais fizeram e geralmente desaparece sozinha com o tempo.
Se você suspeita que seu bebê tem cólica, converse com o pediatra. Ele pode confirmar o diagnóstico e descartar outras causas. Além disso, o médico pode oferecer orientações sobre como aliviar o desconforto do bebê, como massagens, posições que ajudam a soltar gases e, em alguns casos, medicamentos.
Lembre-se: a Regra de Três é um guia útil, mas cada bebê é único. Observar o comportamento do seu filho e confiar nos seus instintos de pai ou mãe é sempre importante. E não hesite em buscar apoio médico e emocional se estiver se sentindo sobrecarregado.
A influência da alimentação da mãe e do bebê nas cólicas
Muitos pais se perguntam se o que comem ou o que o bebê come pode causar cólicas. A verdade é que a relação entre alimentação e cólicas é um tema debatido. Não há uma resposta única, mas vamos explorar o que se sabe.
Dieta da Mãe que Amamenta
Se você amamenta, talvez já tenha ouvido falar que certos alimentos podem passar para o leite. E que isso poderia irritar a barriguinha do bebê. Alguns alimentos são frequentemente citados como possíveis causadores de gases ou desconforto. Quais são eles?
- Leite de vaca e derivados: A proteína do leite de vaca é um dos suspeitos mais comuns. Alguns bebês podem ter sensibilidade a ela.
- Cafeína: Presente no café, chás, refrigerantes e chocolate. Pode deixar o bebê mais agitado e irritado.
- Alimentos que produzem gases: Brócolis, couve-flor, repolho, feijão e cebola são exemplos. Eles podem causar gases na mãe, e talvez no bebê.
- Comidas picantes ou muito condimentadas: Podem, em alguns casos, alterar o sabor do leite ou causar desconforto.
- Ovos, trigo, nozes e peixes: Menos comum, mas também podem estar ligados a sensibilidades em alguns bebês.
É importante dizer que não há provas científicas fortes ligando diretamente a maioria desses alimentos às cólicas na maioria dos bebês. Cada dupla mãe-bebê é única. O que afeta um pode não afetar outro.
O que fazer então? Se você suspeita que algo na sua dieta está piorando as cólicas do bebê, pode tentar uma dieta de eliminação. Mas faça isso com cuidado e, de preferência, com orientação médica ou de um nutricionista. Funciona assim:
- Escolha um alimento suspeito: Comece pelo mais provável, como laticínios.
- Elimine-o completamente: Retire o alimento e tudo que o contém da sua dieta por uma a duas semanas.
- Observe o bebê: Veja se as cólicas melhoram significativamente nesse período.
- Reintroduza o alimento: Se houve melhora, volte a consumir o alimento e veja se as cólicas retornam. Isso ajuda a confirmar a ligação.
Atenção: Não elimine vários alimentos de uma vez. Isso pode prejudicar sua nutrição e dificultar a identificação do real culpado. Lembre-se que a amamentação exige uma dieta rica e variada para a sua saúde e a do bebê. Restrições devem ser feitas com cautela.
Alimentação do Bebê com Fórmula
Para bebês alimentados com fórmula, a questão da alimentação também pode surgir. A maioria das fórmulas infantis é feita à base de leite de vaca. Assim como na amamentação, alguns bebês podem ter sensibilidade ou alergia à proteína do leite de vaca (APLV).
Os sintomas da APLV podem incluir cólicas intensas, mas geralmente vêm acompanhados de outros sinais. Fique atento a:
- Vômitos frequentes ou intensos.
- Diarreia (às vezes com sangue).
- Prisão de ventre.
- Manchas ou erupções na pele (eczema).
- Chiado no peito ou dificuldade para respirar.
- Pouco ganho de peso.
Se você suspeita de APLV, converse com o pediatra. Ele pode avaliar o bebê e, se necessário, indicar uma fórmula especial. Existem fórmulas:
- Extensamente hidrolisadas: As proteínas do leite são quebradas em pedaços bem pequenos, facilitando a digestão e reduzindo a chance de reação alérgica.
- De aminoácidos: Para casos mais graves, onde nem as fórmulas hidrolisadas funcionam. As proteínas são oferecidas na sua forma mais simples.
- À base de soja: Podem ser uma opção, mas alguns bebês alérgicos ao leite de vaca também reagem à soja.
Importante: Nunca troque a fórmula do bebê por conta própria. A escolha da fórmula adequada depende da avaliação médica. Trocar de fórmula sem necessidade ou sem dar tempo para o bebê se adaptar (pelo menos uma ou duas semanas) pode até piorar o desconforto.
Práticas de Alimentação que Podem Influenciar
Além do tipo de alimento, a forma como o bebê é alimentado também pode influenciar nas cólicas. Preste atenção a estes pontos:
- Engolir ar: Se o bebê engole muito ar ao mamar (no peito ou na mamadeira), isso pode causar gases e dor. Verifique a pega no peito. Se usar mamadeira, veja se o furo do bico tem o tamanho certo (nem muito grande, nem muito pequeno) e mantenha a mamadeira inclinada para que o bico fique sempre cheio de leite, não de ar.
- Posição de alimentação: Tente alimentar o bebê em uma posição mais vertical. Isso pode ajudar a diminuir a ingestão de ar.
- Arrotar: Faça o bebê arrotar durante e após cada mamada. Isso ajuda a liberar o ar engolido. Tente posições diferentes para arrotar se uma não funcionar.
- Quantidade de leite: Alimentar demais ou de menos pode causar desconforto. Siga a orientação do pediatra sobre a quantidade e frequência das mamadas, mas também aprenda a reconhecer os sinais de fome e saciedade do seu bebê.
A alimentação pode sim ter um papel nas cólicas de alguns bebês. Seja pela dieta da mãe que amamenta ou pela fórmula utilizada. No entanto, é fundamental investigar com calma e sempre com acompanhamento profissional. Muitas vezes, as cólicas são apenas uma fase normal do desenvolvimento do sistema digestivo do bebê, que ainda está aprendendo a funcionar.
Massagem para gases em bebês: passo-a-passo
A massagem pode ser uma ótima aliada para aliviar os gases e o desconforto da cólica no seu bebê. Além de ajudar a soltar o ar preso na barriguinha, é um momento de carinho e conexão entre vocês. É uma técnica suave e natural que muitos pais acham útil. Vamos aprender como fazer?
Preparando o Momento da Massagem
Antes de começar, escolha um momento em que o bebê esteja calmo e receptivo. Evite fazer a massagem logo após a mamada ou quando ele estiver com fome ou muito irritado. Um bom momento pode ser durante a troca de fraldas ou antes do banho.
Crie um ambiente tranquilo e quentinho. Certifique-se de que o quarto não tenha correntes de ar. Você pode colocar uma música suave, se quiser. Lave bem as mãos e retire anéis ou pulseiras que possam machucar a pele sensível do bebê.
Você pode usar um óleo vegetal puro, como óleo de amêndoas doces ou de semente de uva, para facilitar o deslizamento das mãos. Aqueça um pouquinho do óleo esfregando-o nas suas mãos antes de tocar o bebê. Teste o óleo em uma pequena área da pele do bebê antes, para garantir que não há alergia.
Passo a Passo: Técnicas de Massagem para Gases
Existem várias técnicas que podem ajudar. Lembre-se de ser sempre gentil e observar as reações do bebê. Se ele parecer desconfortável ou começar a chorar, pare e tente novamente em outro momento.
1. Movimentos Circulares na Barriguinha:
- Deite o bebê de costas em uma superfície segura e confortável.
- Com a palma da mão ou as pontas dos dedos, faça movimentos circulares suaves na barriguinha do bebê.
- Siga o sentido horário (da sua direita para a sua esquerda, olhando para o bebê). Isso acompanha o fluxo natural do intestino.
- Comece perto do umbigo e vá abrindo os círculos. Repita algumas vezes.
- Não faça pressão forte, apenas o suficiente para sentir a barriguinha.
2. Massagem “I Love You”:
- Essa técnica é dividida em três partes, formando as letras I, L, U (de cabeça para baixo para você).
- “I”: Com a mão direita, deslize os dedos de cima para baixo no lado esquerdo da barriga do bebê (o “I”). Repita algumas vezes.
- “L”: Deslize a mão da direita para a esquerda na parte de cima da barriga (perto das costelas) e depois desça pelo lado esquerdo (formando um “L” deitado). Repita.
- “U”: Deslize a mão em forma de “U” invertido, começando do lado direito inferior da barriga, subindo, atravessando por cima do umbigo e descendo pelo lado esquerdo. Repita.
- Faça cada movimento devagar e com suavidade.
3. Perninhas de Bicicleta:
- Segure os tornozelos do bebê com cuidado.
- Dobre um joelho de cada vez em direção à barriga, como se ele estivesse pedalando uma bicicleta no ar.
- Faça o movimento de forma lenta e ritmada.
- Depois, dobre ambos os joelhos juntos em direção à barriga. Segure por alguns segundos e solte. Repita algumas vezes.
- Esse movimento ajuda a pressionar suavemente o abdômen e a liberar os gases.
4. Pressão Suave na Barriga:
- Com o bebê deitado de costas, coloque a lateral da sua mão (a parte do dedo mínimo) abaixo das costelas dele.
- Deslize a mão para baixo, com uma pressão muito leve, como se estivesse “varrendo” o ar para fora.
- Alterne as mãos, uma após a outra.
5. Massagem nos Pés (Reflexologia):
- Alguns acreditam que massagear certos pontos nos pés pode ajudar com problemas digestivos.
- Massageie suavemente as solas dos pés do bebê com os polegares, fazendo movimentos circulares.
- Concentre-se na área do arco do pé, que corresponderia ao abdômen.
Dicas Importantes Durante a Massagem
- Observe o bebê: Preste atenção aos sinais dele. Se ele gostar, continue. Se mostrar desconforto, pare.
- Seja gentil: A pressão deve ser suave. A pele e os órgãos do bebê são delicados.
- Converse e cante: Fale com seu bebê durante a massagem. Isso o acalma e fortalece o vínculo entre vocês.
- Consistência: Fazer a massagem regularmente pode ajudar a prevenir o acúmulo de gases, não apenas a aliviar na hora da crise. Tente incluir na rotina diária.
- Paciência: Pode ser que a massagem não resolva imediatamente. Às vezes, o alívio vem um pouco depois.
A massagem para gases é uma ferramenta carinhosa e eficaz. Ela não só ajuda fisicamente, movimentando os gases e estimulando o intestino, mas também acalma o bebê através do toque e da atenção. Lembre-se que a cólica é uma fase e, com paciência e cuidado, vocês vão passar por ela.